Inseguranças...

Mais uma vez por aqui, agora com histórias mais tristes, histórias mais reais, e também com ilusões lindas, ou talvez somente emoções.
A minha realidade não é bonita, não é o que eu sonhava ou esperava, mas eu continuo sonhando. Nos meus livros vejo o homem dos meus sonhos, os príncipes, cavalheiros, homens de verdade. Na vida, vejo homens que mentem, traem.
Não sei onde vou encontrar o homem dos meus romances, das minhas
doces ilusões, quem sabe um dia, ou talvez nunca.
Eu sempre mantive meus pés no chão, com relação a isso, mas agora
não sei o que esta acontecendo comigo, uma carência me tomou com tamanha fúria
e eu simplesmente não sei o que fazer.
Não sei se vou ou se fico como dizem por aí.
Eu estava de guarda baixa, estava sem minhas proteções, e então, tudo aconteceu de uma vez, você apareceu, e eu não sei como agir.
Eu, que sempre fui tão dona dos meus sentimentos, tão segura, me sinto completamente sem chão.
Sinto-me totalmente dependente dos meus sentimentos, agora eles estão no controle.
Totalmente dependente de uma palavra tua.

Fiquem com uma adaptação do poema Desculpa, do poeta gaucho Fabrício Carpinejar e do poeta russo Boris Pasternak.

(...) Desculpa... se te olho profundamente, rente a pele. A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços. A ponto de ver a estrada muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim, nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer te olhando, profundamente.

Cobranças...

Cobranças e mais cobranças,
contudo ninguem sabe o que se passa na sua vida,
talvez porque eu mesma quis, talvez porque aconteceu.
O que devo fazer?????
Preciso dar um jeito na minha vida.
Continuar me lamentando não vai adiantar de nada.
ALGUMA COISA TEM QUE ACONTECER !!

Fico por aqui,
não há mais o que dizer.